Dra. Carina Castro, colunista SOBRAFE
Quando o assunto é rejuvenescimento facial, o segmento de estética não para de evoluir, novas pesquisas ocorrem diariamente em todo mundo e anunciam constantemente o surgimento de novas tecnologias, equipamentos e produtos. Hoje, esses procedimentos são o carro chefe de muitas clínicas e consultórios estéticos.
O interesse e a procura por terapias menos invasivas com procedimentos autônomos no aprimoramento facial não cirúrgico está sendo cada vez maior em relação as médias de anos anteriores.
Para trabalhar com estética facial, os profissionais precisam ter uma compreensão clara do envelhecimento humano, além do conhecimento profundo da anatomia facial e um bom senso estético. Vale ressaltar, que nem sempre o que o paciente se queixa pode ser o foco total do tratamento estético, a abordagem de todas as regiões como um todo, se faz necessária para o rejuvenescimento harmonial do rosto, das expressões individuais de cada um, cada etnia, ainda assim, levando em consideração e respeitando sempre o desejo do paciente. Um exemplo prático dessa questão, são os orientais desejarem a aplicação da toxina botulínica no músculo masseter, para “afinar” a mandíbula. Nesses casos geralmente, a mandíbula bem larga interfere negativamente na beleza.
Todos nós envelhecemos, ao compararmos o Triângulo da Juventude, com ossos zigomáticos largos no terço superior e o afinamento gradativo da face até o queixo, com a a Pirâmide da velhice, essas características se invertem com o típico alargamento da linha do mento, e assim vai... O nosso relógio biológico não pára mas podemos retardar esse processo realçando pontos estéticos e características desejáveis da beleza e minimizar ou tratar os pontos negativos.
Já existem estudos que conseguiram quantificar e predizer a beleza. A matemática, os sistemas computadoriais e extensas pesquisas e bancos de dados de rostos atraentes tiveram a contribuição para conseguir quantificar a atratividade facial. O mais surpreendente disso é que os rostos de Marilyn Monroe,, Nefertiti e Elizabeth Hurley se enquadram na perfeição desses arquétipos.
Leonardo da Vinci já havia verificado sobre a proporção áurea. Definido por um número: 1,618, presente em várias proporções anatômicas da natureza, crescimento biológico corpo humano. Na antiguidade era usada na arte e recentemente associado para aprimorar e levar aos resultados harmoniais mais perfeitos e belos.
Alguns nomes se destacam nesses estudos, como o do Dr. Marquardt que definiu a “proporção dourada” como sendo a harmonia geométrica entre testa, olhos, nariz, boca, malares e queixo, ele os representa como “arquétipos faciais”. Também, o pioneiro estético de renome Dr. Arthur Swift, um dos praticantes mais respeitados em estética, descobriu o conceito comum e universal da beleza, a “Ratio de ouro”- razão matemática, baseado na convincente teoria das proporções onde idealizou um compasso de ouro chamado de Golden Calliper e começou a aplicar esse conceito no seu trabalho. As extremidades desse compasso medem exatamente a proporção áurea, utilizado para determinar as medidas faciais ideais para chegar ao “belo”, essa ferramenta é utilizada como um complemento na associação de inúmeras técnicas e critérios também importantes nas avaliações.
Seja a Beleza exótica, étnica, forte, meiga, regional ou cultural e particularmente individual, fazem parte da grande variedade da genética existente, sendo a Beleza máxima aquela que consegue reunir proporções e formatos perfeitamente adequados.
Comentários
Postar um comentário